Dread says:

"Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!"
[Nietzsche]

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Tragic Flaw.

The more things change, the more they stay the same. I'm not sure who the first person was who said that. probably Shakespeare or, maybe, Sting. But at the moment, it's the sentence that best explains my tragic flaw: my inability to change. I don't think I'm alonein this, the more I get to know other people, the more I realize it's kind of everyone's flaw.

Staying exactly the same for as long as possible, standing perfectly still, it feels beter somehow... And if you are suffering, at least the pain is familiar. Because if you took that leap of faith, went outside the box, did something unexpected... who knows what other pain might be out ther waintg for you. Chances are it could be even worse.
So you maintain the Status Quo, choose the road already traveled and it doesn't seem that bad. Not as far as flaws go. You're a not a drug addict, you're not killing anyone... Except maybe yourself a little.
When we finally do change, I don't think it happens like an earthquake or an explosion, where all of sudden we're like this different person. I think it's smaller than that. The kind of thing must people wouldn't even notice, unless they looked at us really, really close, which, thank God, they never do. But you notice it. Inside you that change feels like a world of difference, and you hope this is it. This is the person you get to be forever. Than you neve have to change again.

[Everwood]

Esse texto sempre me acompanha.

domingo, 22 de maio de 2011

Quem precisa de título(?)

Nasci por um conjunto de fatalidades,
Nos braços da razão fui acolhido,
Vingarei o grande erro cometido
Contra a natureza e suas atividades.

Atraído pela sede das verdades,
Por cérebros e músculos sou movido,
Mas isso, nos céus, não está escrito,
Apático sou, com a fé e suas ambiguidades

Se não sou figura imaginária
Uma supraexistência me é desnecessária.
Destinado a pensar, sonhar e amar

Sou humano de corpo e mente,
Na certa ainda inocente,
Mas não há deus a quem clamar.

postado por Dread

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ódio e outras divagações.

A todas as pessoas na Terra: eu as odeio. Não se assustem por tais palavras tão diretas e pungentes, às vezes o jeito mais doce de se dizer algo assim tornasse o mais doloroso. Porém são as palavras mais puras que minha boca proferiu em um bom tempo. Talvez a pessoa a qual meu corpo resista a tentação de odiá-la seja aquela que eu ame. Mas não sou tão leviano a ponto de afirmar isso. E meu amor continua restrito a uma parte de mim escura que dificilmente é achada, e das poucas vezes que foi, obrigaram-na a se esconder mas profundamente em mim, em lugares que eu temo procurar.

Eu odeio as pessoas e, por extensão, eu também me odeio por ser uma. Odeio me pelas minhas limitações, pelos meus anseios, pelas minhas falhas, pelas minhas insólitas verdades, meu escánio pelo espiritual, pelo meu desapego ao apego, pela minha aversão a alegria, pela minha vida mal vivida, minhas noites mal dormidas, pelos sentimentos inverídicos, pelas mentiras vivenciadas, pela ternura desconcertada, pelo amor fingido... É, eu vos odeio, e me odeio, e odeio por não poder odiar mais. Porque quando se tem tal sentimento aprendemos a dar o devido e digno volor ao que nós amamos. Mas não vim divagar sobre esse sentimento tão pouco conhecido por mim.

Talvez o único consolo que eu leve dessa vida mundana é o gosto pelo adverso. A minha única sedução seja pela morte, e minha única esperaça, fundou um jazido na realidade e lá descansa em paz, que pena...

O anseio pelo meu último suspiro é o que me leva em frente, pois é nele que meu Eu se extingue, e meu ódio se esvai, flui na vastidão terrena, dissolvi-se no mar irrequieto de desafetos e suspiros indiferentes. E é na ultima braçada de ar que a frangância mais pura prende você à realidade ao mesmo tempo que te separa de tudo o que é terreno, e no final é descanso. E no final, servimos para a única coisa a qual fomos feitos: adubo.

Postado por Dread